Corpos / Norma Guimarães

Corpos

ensaio fotográfico de Norma Guimarães

Apresentação de Gilberto Di Pierro
prefácio de Jacob Klintowitz
Massao Ono Editor 1987
Edição de 700 exemplares
Paperback circa 40 pages
Shop

Luzes, ação, click. Arte e objetiva, arte-objetiva, click. Rostos, corpos, click. Sombras, magias, click. Pés, peitos, coxas. Click, click, click. Olhos sensuais, bocas sensuais, corpos sensuais. Danças, click, sons, click, sexo, click. Há uma mão que passa no corpo que olha para os olhos que espiam outras mãos passando em outros corpos que olham para outros olhos. Pele, pele, pele. Suor, perfume, magia. Esta é uma viagem fotográfica de Norma Guimarães pelos corpos e pelos pêlos de bailarinos, atrizes. Este é um documento fotográfico de um espetáculo onde os corpos encontraram as artes e, pelo vão da porta, encontraram a máquina fotográfica de Norma Guimarães.
Gilberto Di Pierro (Giba Um)

Com: Inês Aguiar, Ricardo Viviani, Manuela Assunção, Flávio Cardoso, Vera Mancini, Fernando Wellington, Miriam Lins e Graça Bermam

Blue Danube @ DanceSpace NYC 1986


Alternatives: Vimeo OneDrive: [Medium 60Mb .mp4] [Small 7Mb .wmv] Outside Germany: YouTube

reviews

The Village Voice by Bruce Supree

Serious Talk – New York City

… Darkly handsome, Viviani has the masculine power of the young Robert Mitchum, but he’s hot, not cool. Joining Hartley for Serious Talk, he’s slightly menacing, controlled, agressive — but unhurried. A ’40s film noir, Mickey Spillane kind of guy — but he doesn’t lay a hand on her. … Viviani’s in formal pants, black suspenders, a sleeveless undershirt. He slowly raises his arms, folds them across his chest. He points his index finger, then with the other hand pushes softly in the opposite direction with measured force. Repeating gestures, speeding them up, adding more, he produces a steady flow of contradictory impulses, while playing off the waltz rhythms. He opens his hands with a kind of helpless strength, then draws them in to his chest and cringes. The accelerating repetition of impassioned gestures gradually builds as unbearable pressure of feeling in him.

The New York Times
by Jennifer Dunning

Blue Danube – New York City

… Mr. Viviani, a relatively new choreographer, took simple themes and dealt with them with admirable simplicity … The quality of movement is most subtle and interesting in “Blue Danube,” set to the Strauss waltz, its message is mystifying. Mr. Viviani and Cheryl Hartley were personable dancers.

The Time Tunnel: A Chorus Line 1983

Ricardo Viviani as Greg

It was a singular sensation being touched by the line, as you can see in this picture.

Ricardo Viviani playing Greg in ‘A Chorus Line’.

Some well known actors can seen in this picture.

Can you name the people?

‘ACL’ in São Paulo * April 15th, 1983.

Bolero – Balé da Cidade de São Paulo 1982

Foto: Gerson ZaniniRicardo Viviani and Ciça Teiveles Meirelles

”Uma beleza de trabalho, que transborda vitalidade e energia” Helena Katz 07 Set 1982


PDF Facsimile *Unproofed OCR Transcript*

click for pdf

Title: Bolero

Company: Balé da Cidade de São Paulo

Premiere: 18 Sep 1982

Venue: Teatro Municipal de São Paulo

Author: Emilie Chamie

O espetáculo “Bolero”, criado para o Balé da Cidade de São Paulo, em dois momentos, foi concebido, originalmente, para o Centro Cultural São Paulo. No Centro Cultural contou com um numero determinado de bailarinos. Agora, transposto o espetáculo ao Teatro Municipal, esse número é acrescido: todos os bailarinos do novo Grupo Experimental executam o primeiro momento (“Bolero” de Ravel) e a totalidade dos integrantes do Balé da Cidade dançam o “Bolero” de Trythall. 0 espaço do Centro Cultural, onde o “Bolero” estreiou e obteve sucesso extraordinário em suas quatorze apresentações, é ativo e ativador. Lá, bailarinos e público se misturavam e trocavam energias em seu movimento e contato direto. Pela versatilidade da concepção de “Bolero”, usamos, agora, o palco e a platéia do Municipal, estabelecendo outro tipo de dinâmica a partir da arquitetura interior do teatro. Para tanto, dissolvemos os limites entre platéia e palco, transformando em espaço único visual corredores, frisas e proscênio. Se no Centro Cultural havia um quase corpo-a-corpo criativo entre bailarino e espectador, no Municipal o espectador se vê envolvido de forma multilateral e estimulante ainda que fixo em seu próprio lugar.

Creative Team:

Concepção e Direção: Geral Emilie Chamie
Coreografia: Lia Robatto (0 solo feminino foi inspirado e composto a partir dos movimentos da dançarina Sonia Mota)
Assistentes: Hugo Travers, Yara Ludovico, Julia Ziviani e Monica Mion
Figurinos: Murilo Sola
Elemento cênico: Emilie Chamie
Projeto do analisador de som em tempo real: Conrado Silva
Música: Maurice Ravel (Bolero) 1928 William Schinstine (Scherzo) 1978 John Cage (She is Asleep) 1943 Richard Trytball (Bolero) 1979
Músicos Grupo de Percussão Agora: Elizabeth Del Grande, John E. Boudier, José Carlos da Silva e Mário Frungillo
Assistente Musical junto ao BCSP: João Paulo de Mendonça
Iluminação: Iacov Hillel
Trilha Sonora: Flávia Calabi
Coordenação da Exposição: Valéria de Mendonça

Performers:

Simone Ferro, Julia Ziviani, Lilia Shaw, Beatriz Cardoso, Regina Restelli, Patricia Galvão, Nelly Guedes, Paula do Valle, Luciana Maluf, Mário Enio Jarry, Alberto Cidra, Sérgio Botelho, Marcos Verzani, Tony Callado, Raymundo Costa, Cacá da Boa Morte, Leila Sanches, Monica Mion, Aurea Ferreira, Nadia Luz, Bete Arenque, Ana Luisa Seelaender, Solange Caldeira, Ana Verônica, Franco Moran, Paulo Rodrigues e Antonio de Almeida Solistas Simone Ferro e Sonia Mota – Elenco Grupo Experimental: Ismael Ivo, Daniela Stasi, Mariana Muniz, Fernando Lee, Ciça Teivelis, Vivien Buckup, José Carlos Nunes, Susana Yamauchi, Eduardo Costilhes, Silvia Bittencourt, João Maurício, Mara Borba, Dolores Fernandes, Maria José Crescente, Marina Helou, Ricardo Viviani, Luiz Vasconcelos e Hugo Travers (participaqdo especial)

Balé da Cidade de São Paulo

Diretor Artístico: Klauss Vianna
Assistente de Direção: Ruth Rachou
Assistentes de Coreógrafo: Hugo Travers, Yara Ludovico, Monica Mion e Julia Ziviani
Professores: Ismael Guiser, Sonia Mota, Hugo Travers, Klauss Vianna e Joana Lopes
Programação: Cyra Gomes de Araújo Moreira Pianista Olga Carrera
Iluminador: Tanaka
Diretora de Cena: Cleusa Fernandez
Massagistas: Alvaro Faro Mendes e Daniel Pires
Encarregada do Guarda-Roupa Maria Cristina Tavares
Costureira: Clarinda Rodrigues Alves
Sonoplasta: Miguel Derosa
Inspetor do BCSP: Deoclides Pereira Fraga Neto

Performances:

820918 to 26 Teatro Municipal de São Paulo
8210012300 TMdSP II Festival Nacional de Dança
821103 to 04 Teatro Municipal do Rio de Janeiro
830605 to 10 Teatro João Caetano SP

Archival Material:

820918 Program, Poster, Photo; 821001 Program; 821103 Program; 830605 Program


Balé da Cidade de São Paulo

IRIBIRI – Cisne Negro Dança 1982

Homen do Céu – IRIBIRI – Cisne Negro

”IRIBIRI um espetáculo que emociona e diverte” ACACIO R. VALLIM JR. 28 May 1982


Original Program

click for program scanTitle: IRIBIRI

Company: Grupo Cisne Negro
Premiere: 10 May 1982
Venue: Theatro São Pedro
Author: Francisco Medeiros e José Rubens Siqueira

Wlamir Napoli, Ricardo Viviani”IRIBIRI um espetáculo que emociona e diverte”
ACACIO R. VALLIM JR.
O Estado de São Paulo 28 Maio 1982
“IRIBIRI”, espetáculo apresentado no Teatro São Pedro pelo Grupo de Dança Cisne Negro, é uma das realizações mais felizes já surgidas no panorama da dança paulista. Para um grupo acostumado a apresentar programas formados com coreografias variadas, a proposta de um espetáculo longo centrado num único assunto representa um desafio. Esse desafio o Cisne Negro enfrenta e vence com muita energia a despeito da pouca maturidade cénica de alguns intérpretes. Tanto pela proposta do tema quanto pela impecável produção do espetáculo, “IRIBIRI” é um trabalho destinado a qualquer platéia e que vai emocionar e divertir o público.

“IRIBIRI” se desenvolve em dois planos distintos de ação cénica. Um hiperrealista construído com ações tiradas do cotidtano e outro poético, com imagens de sonho que comentam, criticam ou esclarecem o plano real. Esses planos começam isolados no início do espetáculo. Aos poucos o plano do sonho possa a interferir no espaço físico da realidade para, na cena do jantar, se tornar visível para as pessoas que nele atuam. Na cena final, o sonho chega até a modificar a realidade.

As cenas que acontecem no plano do cotidiano retratam ações corriqueiras. São mostrados o despertar de duas moças, a arrumação do apartamento de dois amigos, um jantar em família, a ceia de uma velha. A banalidade desses acontecimentos vai, ao longo do espetáculo, ganhando toques de melancolia até atingir seu ponto máximo de expressividade na terrível imagem da mulher de mil anos. Essas personagens vivem seu dia-a-dia quando jovens, ganham consciência do tédio de suas vidas quando adultos e, quando velhos, só tém forças para exalar o últtmo suspiro.

De um modo muito inteligente, os criadores do espetáeulo tratam essas figuras com carinho deixando para a platéia qualquer reflexão crítica. E se essas figuras são criticáveis em muitos aspectos, elas conservam intactas sua humanidade e seu poder de sonhar uma vida diferente para si mesmas. No final são os personagens do nível poético(o sonho) que vão transformar a velha de mil anos, por meio de um artifício teatral, numa mulher bonita que dança com toda a força de seu corpo jovem.

Entre tantos aspectos emocionantes do espetáculo, talvez o mais belo de todos seja exatamente o significado que a dança adquire dentro desse conjunto de ações. Se o plano real é apresentado como movimentos copiados do dia-a-dia, o plano do sonho usa essas ações mas as tránsforma em dança. Desse modo, uma moça que puxa um carrinho de feira não está simplesmente puxando esse carrinho. Ela dança a sua maneira de puxar o carrinho.

E é a dança que no epílogo do espetáculo traz todo o elenco para mais um instante de encantamento provocado pela movimentação dos bailarinos. Essa beleza acontece através de um trabalho impecável de Sonia Mota, uma das poucas profissionais da coreografia a trabalhar o espaço de cena em sua trídimensionalidade e o corpo do bailarino perfeitamente harmonizado a esse espaço.

De tal modo a equipe de “IRIBIRI” criou um espetáeulo homogeneo que é impossível saber, por exemplo, onde termina o trabalho de direção para começar o de coreografia. José Rubens Siqueira (roteiro, cenários e figurinos), Francisco Medetros (direção) e Sônia Mota (coreografia) são os principais responsáveis por um espetáculo que fica na memória e ao qual se pode voltar sempre para novas descobertas.

Creative Team

Roteiro original: Francisco Medeiros e José Rubens Siqueira
Direção: Francisco Medeiros
Coreografia: Sonia Mota
Cenário e figurinos: José Rubens Siqueira
Músicas: Bach, Vivaldi, Haendel
Seleção musical: Francisco Medeiros, José Rubens Siqueira, Sonia Mota e Flávia Calabi
Sonoplastia: Flávia Calabi
Iluminação: Francisco Medeiros e José Rubens Siqueira
Produção: Grupo de Dança Cisne Negro

Performers:
Armando Duarte, Beth Risoléu, Carmem Balochine, Claudia Decara, Darcy Bittencourt, João Carlos Aur, Márcia Claus, Morco Antonio Gomes, Maria Isabel Mano, Maria Alice Leopoldo e Silva, Patricia Ghirello, Ricardo Viviani, Wiamir Napoli

Grupo de Dança Cisne Negro

Relações Públicas: Eliete Brancato
Coordenação Geral: Hulda Bittencourt
Fotos: João Caldas
Máscaras e Adereços: José Rubens Siqueira
Execução dos Figurinos: Dora M. Gomes e Elione de D. Monge
Execução do cenário: José Vicente Peres e Antonio Nunes Oliveira
Luz e Som: Cisnesom
Operador de luz e Eletricista: Marcos Antonio Barbosa
Operador de som: Dorotéia Barbosa
AGRADECIMENTOS: Antonio Carlos Maciel, Antonio Carios Menezes, Luís Américo Medeiros, Luiz Cavalcanti Pessoa, Companhia Industrial Pernambucana, Márcio Goldfarb (Marisa Lojas Varejistas Ltda.), Jet-tours, Fábrica de Lenços Safira Ltda., Clube Alto dos Pinheiros, Troi S.A., Hevea indústria de Plásticos Ltda., Philips do Brasil Ltda., Marcos Bertoni, Chloé Siqueira, Guillermo van Domseiaar, José Luís Brancato, lacov Hillel, Riwka Schwarz, Zaida Périgo

Performances:
820510 Teatro São Pedro

Archival Material:
810131 script
820427 souvenir program
820510 6Xprogram, poster, flyer
820526 review


Cisne Negro Dança

Jacob’s Pillow Dancers 1981

Photo Stephan Driscoll

Ricardo Viviani and Elizabeth Zengara
in a duet by Igal Perry (Peridance NYC)

…”Mr. Perry moves his 12 dancers about the tiny space impressively, giving them big jumps – crisply executed -and runs for a note of urgency.” Jennifer Dunning

…”A delicate, flowing measure was peformed by Elizabeth Zengara, well-partnered by Ricardo Viviani”

In 1981 I got a scholarship to study at The Jacob’s Pillow Dance Festival and School.

Jacob’s Pillow is a very special place. The school is a summer camp; the students live in cabins scattered around the woods of the Berkshire Mountains. The program includes an intensive dance education with 5 dance classes per day. The scholarship program also includes work on the many skills needed for running a dance performance: this way the students are also involved in the performances presented at the Dance Festival.

“The Pillow” first introduced me to Bessie Schönberg, Liz Thompson, Manuel Alum, Bill Irwin, the Kathakali Dance of India and so many other people.

”Bessie Schönberg, who heads our choreography department was most impressed with Ricardo’s sense of invention.”

Liz Thompson, Artistic Director

Continue reading “Jacob’s Pillow Dancers 1981”

Ernie Pagnano

To move with the joy of a wild animal

Ernie Pagnano teaches with a touch so light and lifting that your spirits rise right along with your grandes battements. He has an internal graciousness that enables him to lend something of himself to students so that, despite the demanding nature of a two-hour ballet class, you experience the steady rising of your stamina, your pleasure, and your freedom of movement.

Mr. Pagnano brings to his classes valuable lessons learned from a long and shining dance career. He has worked with some of the finest companies in the world including the Joffrey Ballet, New York City Opera, Jack Cole, Alvin Ailey, Harkness Ballet, Lar Lubovitch, Berlin Ballet, Cliff Keuter, and the Netherlands Dance Theater-, as well as on tile Broadway stage. Though he sustained knee injuries in the very early years of his career, determination and the help of his mentor Maggie Black enabled Mr. Pagnano to continue his professional dance career for another twelve years.

Although he has studied with many fine teachers, Mr. Pagnano states that success in overcoming his injuries must be attributed to Miss Black’s teaching methods: “Maggie taught me a placement so high in the hip, that I no longer sat in my knees. This is the placement that I want to spread with my teaching; it is a placement that protects the dancer.”
Ernie Pagnano teaches with a touch so light and lifting that your spirits rise right along with your grandes battements. He has an internal graciousness that enables him to lend something of himself to students so that, despite the demanding nature of a two-hour ballet class, you experience the steady rising of your stamina, your pleasure, and your freedom of movement. Mr. Pagnano brings to his classes valuable lessons learned from a long and shining dance career. He has worked with some of the finest companies in the world including the Joffrey Ballet, New York City Opera, Jack Cole, Alvin Ailey, Harkness Ballet, Lar Lubovitch, Berlin Ballet, Cliff Keuter, and the Netherlands Dance Theater-, as well as on tile Broadway stage. Though he sustained knee injuries in the very early years of his career, determination and the help of his mentor Maggie Black enabled Mr. Pagnano to continue his professional dance career for another twelve years. Although he has studied with many fine teachers, Mr. Pagnano states that success in overcoming his injuries must be attributed to Miss Black's teaching methods: Maggie taught me a placement so high in the hip, that I no longer sat in my knees. This is the placement that I want to spread with my teaching; it is a placement that protects the dancer.

Ernie Pagnano, died in 1987.
 
Did you take classes with Ernie? Tell us about your experience.